O prefeito do município de Ourolândia, Antônio Araújo de Souza, a esposa dele, Valéria Carvalho Souza, e mais quatro servidores públicos estão sendo acusados, em uma ação civil pública ajuizada pelo promotor de Justiça José Jorge Freitas Meireles, de desviarem dinheiro da prefeitura municipal. Segundo o promotor, eles estavam se beneficiando por meio de processos de pagamentos e licitações forjados, que causaram sérios prejuízos ao erário da cidade.
No ano de 2006, a servidora Ruteléia Leite, subordinada ao então superintendente administrativo João Ricardo Brito, trabalhava como uma espécie de “caixa” do grupo, explica o promotor, afir-mando que ela arrecadava recursos que eram desviados de várias maneiras e os depositava em favor dos beneficiários indicados pelo superintendente, recebendo, por isso, uma remuneração de 10% sobre os valores desviados, além de uma gratificação mensal. Ruteléia, João Ricardo e os então chefes dos setores de licitação e contabilidade, respectivamente, Antônio Neto (sobrinho do prefeito) e Janival Silva tinham tanta “gana” em se favorecer com recursos do município que, para dificultar a atuação dos órgãos de fiscalização, conceberam a idéia de criar funcionários fantasmas que eram “enxertados na folha de pagamento”, cuja conta recebedora dos vencimentos era de titularidade da própria Ruteléia, informa José Jorge.O representante do Ministério Público estadual frisa que, apesar de não se ter precisado com certeza matemática em quanto foi lesado o município, sabe-se que, além de João Ricardo, Ruteléia e Antônio Neto, também se favoreceram ilicitamente com os recursos públicos o prefeito e sua esposa, na época, secretária de Trabalho e Ação Social. Segundo José Jorge, o sobrinho do prefeito enriqueceu subitamente após seu tio ter assumido a chefia do Poder Executivo local, tanto que passou a ter carros e imóveis e despesas pessoais às custas da municipalidade. Valéria Souza, continua o promotor, além de despesas e mimos pessoais satisfeitos com recursos públicos, ainda obteve a transferência de numerário do erário para si, e o prefeito beneficiou-se indevida-mente com recursos municipais desviados em benefício próprio. “Ao que se sabe, ele desviou R$ 15 mil oriundos de um convênio firmado entre o Município e o Estado para melhoramento de estradas vicinais”.(Fonte:Purapolitica)Postado em 03/12 ás 20:30h
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