O PMDB ganhou ontem mais um apoio de peso. A União Geral dos Trabalhadores (UGT), uma das principais centrais sindicais do país, que reúne nada menos que 920 sindicatos, entre os quais mais de 100 baianos, oficializou a adesão em massa à candidatura do ex-ministro Geddel Vieira Lima, ao governo da Bahia. Como já era de se esperar, o líder peemedebista não perdeu a oportunidade de disparar, ainda que nas entrelinhas, contra o seu maior rival, o PT baiano. Numa clara referência à trajetória histórica do Partido dos Trabalhadores pela “luta sindical” declarou que: “enganam-se os que pensam serem proprietários dos trabalhadores, homens e mulheres que constroem esse país”. Geddel disse ainda que considerou o apoio da UGT como uma demonstração de que a causa trabalhista está acima dos interesses partidários.A solenidade aconteceu na sede estadual do partido, com a presença do presidente nacional da entidade, Ricardo Patah, dirigentes estaduais, presidentes de partidos políticos, deputados federais e estaduais, o vice-prefeito da capital, Edvaldo Brito, o vice-governador da Bahia, Edmundo Pereira, e o senador César Borges (PR).De acordo com o presidente da União, a campanha do PMDB não é só da Bahia, mas do Brasil. “Uma transformação na Bahia vai repercutir em todo o país. A vocação de Geddel é fazer a revolução que o país precisa”, destacou.Ricardo Patah, que também preside o maior sindicato do país, o dos Comerciários de São Paulo, citou o a atuação de Geddel Vieira Lima como ministro da Integração Nacional, no esforço para reduzir as desigualdades sociais no país como a principal razão que levou a central sindical a decidir por apoiá-lo na sucessão ao Governo do Estado. “Alguém que se preocupa em levar água para o povo sofrido do Nordeste é um determinado, obstinado pela inclusão social”, disse.Geddel, por sua vez, além de agradecer o apoio, assumiu o compromisso de se somar à luta dos sindicalistas em defesa dos trabalhadores e anunciou que o PMDB e seus aliados terão entre as suas principais propostas para o Governo do Estado a universalização da educação, com a implantação do ensino público na pré-escola e o fortalecimento do ensino profissionalizante.“A Bahia que imagino é a Bahia que cuida das nossas crianças e adolescentes para que amanhã elas não venham multiplicar a clientela do Topa”, disse, referindo-se ao programa de alfabetização implementado pelo atual governo, que o pré-candidato do PMDB pretende ampliar, mas que considera uma ação insuficiente, por atender apenas a uma parcela do sistema educacional.ALIANÇA - Esse foi o primeiro evento público em que Geddel e o senador César Borges participaram juntos, desde que anunciaram a aliança. De acordo com César, sua escolha foi consciente, resultado de uma avaliação da conjuntura política, principalmente em função dos interesses da Bahia.(TRIBUNA)Postado em 17/04 ás 10:15
sábado, 17 de abril de 2010
POLITICA: O FORTALECIMENTO DE GEDDEL.UNIÃO DE SINDICATOS DECLARA APOIO A GEDDEL
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