quarta-feira, 2 de junho de 2010

CAÉM :NOVA POLÍTICA DO GOVERNO DO ESTADO AMEAÇA FECHAMENTO DO HOSPITAL .

No último dia 31 de Maio, na sede da SESAB (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia), foi discutido o futuro do Hospital Dr. Otto Alencar do Município de Caem. Uma Comitiva formada pelo Prefeito Gilberto Matos, Vice-Prefeito Wilob aldo Ribeiro, pela Secretária de Saúde Sandra Castro, Dra. Josefa, Diretora do Hospital e pelos Vereadores JP, Pablo Piauhy, Jonilton Matos e Lourivaldo Anjos, foi recebida pela Dra. Ana Cristina Saldanha, Coordenadora da Atenção Hospitalar do Estado da Bahia. Em pauta a Reforma da Atenção Hospitalar do Estado que pretende rebaixar pára HPP (Hospital de Pequeno Porte), hospitais de 180 Municípios baianos. Com essa mudança o hospital de Caém, que passa a ser uma Unidade de Atendimento Básica, e que antes possuía 46 leitos para internamento, funcionará com apenas 06 leitos e com recursos 60%, inferior ao que recebia. Outro prejuízo para população Caenense é que o Hospital não será mais financiado para fazer cirurgias, inclusive cesarianas, a não ser que o Município banque-as com recursos próprios. Prefeito, Vereadores e Secretária, procuraram mostrar a difícil situação por qual passa o Município, que não terá condições de arcar, sozinho, com os recursos necessários para pagar médios, funcionários e prover o funcionamento do Hospital. Segundo a Dra. Ana Cristina a prioridade do Governo do Estado da Bahia é investir em hospitais de grande porte, nas grandes cidades e que as cidades pequenas e mais pobres devem investir e serem priorizadas com os PSFs, (Programa de Saúde da Família). Em nossa região não só o Município de Caém, como também o de Saúde, Caldeirão Grande e Pindobaçú, entre outros, podem fazer parte dos 180 Municípios que serão atingidos por essa reforma. A reunião com os representantes do povo de Caém teve momentos de tensão quando o Vereador Pablo Piauhy se mostrou indignado com essa medida do governo do estado, que segundo ele mais uma vez deixa de lado os Municípios pobres, deixando desassistida sua população mais carentes que tanto sofre com a dificuldade de transportes, internamentos, exames, cirurgias, consultas e remédios, sem falar da falta de estruturas, hoje, de hospitais das cidades consideradas pólos da nossa região para atender as demandas desses municípios já a partir do mês de Julho, concluiu Pablo Piauhy. O prefeito Gilberto Matos esta preocupado com a política de saúde do município, que sempre foi um dos serviços mais elogiados de sua administração.(Por:Edivan Reis)Postado em 02/06 ás 19:30

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